Por outro lado, o autor legitima a utilidade com base em vários argumentos:

A consolidação das realidades culturais, resultantes de uma convivência plurissecular, que conferem identidade própria aos países de língua portuguesa;

A importância do crescimento das relações comerciais entre os países de língua portuguesa, para a criação de sinergias políticas, económicas e sociais;

A afirmação internacional de um espaço geograficamente descontínuo, identificado pelo idioma comum;

A possibilidade de os países mais atrasados no processo de normalização contabilística acompanharem, por via da identidade linguística, os países que participam na harmonização contabilística à escala mundial;

A maior confiança dos investidores, motivada pela apresentação das contas das empresas numa linguagem comum;

E, no plano mundial, o alicerce que constitui uma actuação conjunta cada vez mais significativa e influente.

Neste sentido, o prefácio do Professor Doutor Luís Bernardes destaca que «o desenvolvimento das relações de Portugal com os restantes países lusófonos e o reforço dos laços que unem estes países surgem, por várias razões, como um caminho intuitivo. E é este caminho que Luís Lima Santos assume como uma das motivações centrais deste livro».

Luís Lima Santos é Doutor em Ciências Económicas e Empresariais (U. Vigo), Mestre em Contabilidade e Finanças Empresariais (U. Aberta), Licenciado em Administración y Dirección de Empresas (Ministério de Educación y Ciencia de España), Licenciado em Auditoria Contabilística (ISCAP) e Bacharel em Contabilidade e Administração (ISCAP).

Actualmente é Professor Adjunto do Instituto Politécnico de Leiria, na área científica da contabilidade financeira. Lecciona na Escola Superior de Tecnologia e do Mar, em Peniche, na qual exerce o cargo de Vice-Presidente do Conselho Directivo.

Técnico Oficial de Contas, membro subscritor do International Accounting Standards Board e membro e Conselheiro Técnico da Associação Portuguesa de Peritos Contabilistas.