Este livro resulta da reflexão desenvolvida pelo autor sobre temas marcados pelo atual momento de crise em que vivemos.
Identificam-se algumas das consequências sociológicas associadas à implementação das medidas de austeridade, prestando-se especial atenção às alterações introduzidas na esfera laboral. Partindo de uma discussão geral em torno da noção de sociedade da austeridade, o autor desenvolve uma análise crítica centrada nas questões do medo social e do poder.
Estrutura da obra:
- Do espírito de Filadélfia ao modelo da austeridade
- Como é possível a ordem social?
- O sacrifício e a injustiça social
- Medo social e narrativas de conversão
- O poder dos eleitos, o dos não eleitos e o direito de exceção
- Direito do trabalho e aceleração do tempo jurídico
- Revisitando as funções do direito do trabalho de austeridade
- O direito do trabalho como mercadoria
- Do princípio da precaução ao contrato leonino
Doutorado em Sociologia do Estado e do Direito pela Universidade de Coimbra, Professor auxiliar da Faculdade de Economia e investigador do Centro de Estudos Sociais da mesma Universidade.
Em 2006 foi distinguido com o Prémio Agostinho Roseta. Atualmente, é coordenador do Núcleo de Sociologia da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra e co-coordenador do Programa de Doutoramento Direito, Justiça e Cidadania no séc. XXI. Entre 1999-2002 foi assessor do secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional e do ministro do Trabalho e Solidariedade Social. Membro da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais entre 2006 e 25 de Setembro de 2007, colaborador da Organização Internacional do Trabalho, é árbitro presidente do Conselho Económico e Social.